Por: Silvia Morais - Fotos: Aline Pereira
Na tarde desta quarta-feira, 23 de setembro, foi realizado o Seminário de Prevenção, Aprendizado e Cuidado ao uso de álcool na gravidez e a Síndrome Alcóolica Fetal – SAF, encerrando as atividades do Mês da Síndrome Alcóolica Fetal, realizado pelo Fórum Permanente de Discussão da Política de Atendimento às Mulheres Vítimas de Violência e Parceiros: ( Caps ad II, Centro Universitário Barão de Mauá, Centro Universitário estácio, Diretoria Regional de Ensino, Secretaria Municipal da Educação, Secretaria Municipal da Saúde, Secretaria Municipal de Assistência Social, Brain Connect ( Grupo de Estudos Avançados de Neurociência), Universidade Barão de Mauá, Universidade de Ribeirão Preto – Unaerp).
A lei que institui o Mês da Síndrome Alcóolica Fetal foi aprovada pela Câmara municipal visando alertar o efeito nefasto do consumo de álcool na gestação sobre as futuras gerações.
Durante o evento houve orientações e explicações dos malefícios causados pelo consumo do álcool durante a gravidez. E afirmado pelas palestrantes que não existe nenhum limite seguro de quantidade de álcool na gestação.
Existem dezenas de transtornos do neurodesenvolvimento relacionados ao consumo alcoólico. Estima-se que no Brasil, a cada 100.000 crianças, de 100 a 400 delas apresentem retardamento completo ou parcial ocasionado pelo uso de álcool durante a gravidez.
O acolhimento e tratamento também foram abordados, assim como a importância de identificar o uso do álcool o mais cedo possível durante o pré-natal e o tratamento precoce de um bebê que nasce com os danos do álcool.
Participaram da mesa redonda Dra. Mônica Dutra da Costa, Médica Psiquiatra do Caps ADII; Dra. Janaína Boldrini França, Coordenadora do Programa de Assistência Integral à Saúde da Mulher da Secretaria Municipal de Saúde e Michele Mataruco Baranuskas, Fisioterapeuta do Serviço de Estimulação Precoce do Nadef – Núcleo de Atenção ao Deficiente da Secretaria Municipal de Saúde.
